quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Quatro argumentos da direita em defesa das drogas


A descriminalização do porte de drogas, que o STF debate hoje, costuma ser uma bandeira da esquerda. Mas os seus melhores argumentos vêm do outro lado da política

Por: Leandro Narloch  
1. O argumento conservador
Será que Edmund Burke, o pai do conservadorismo inglês, seria contra a legalização das drogas? Suspeito que não. Burke não era contra mudanças sociais, e sim contra a tentativa de redesenhar toda a sociedade a partir de teorias de gabinete, como fizeram os revolucionários franceses. Os políticos, dizia Burke, devem legislar para homens reais, e não homens imaginários; para as pessoas como elas são, e não como devem ser.
E as pessoas reais, de qualquer cultura ou época, usam drogas legais ou ilegais.
Talvez Darwin ajude a explicar o motivo de humanos gostarem tanto de drogas. A seleção natural legou ao homem padrões de pensamento nem sempre agradáveis. No Paleolítico, tinha mais chance de sobreviver e gerar descendentes quem se preocupava, imaginava ameaças, antecipava ataques, temia ser rejeitado pelo grupo e ficar sozinho. É como se tivéssemos um pequeno rádio grudado na testa repetindo, sem parar: “o pedaço de mamute que você caçou na semana passada está acabando”, “você deveria ter investido em dólares”, “com essa pontaria, da próxima vez não te chamam pra caçar mamute”, “o Laurentino vende muito mais livros que você”, “aquele leopardo vai invadir a caverna e levar o seu filho embora”.
É por isso que toda sociedade humana usa drogas. É um direito legítimo tentar se livrar desse pesadelo evolutivo pelo menos em ocasiões especais, por pouco tempo. Barrar esse direito é legislar para um homem irreal – e atentar contra tradições que os conservadores tanto prezam.
2. O argumento individualista
Projetos coletivos, sejam eles a cidade sem carros, a cruzada aos infiéis, a sociedade igualitária ou totalmente sóbria, não devem se sobrepor à liberdade individual. O cidadão tem todo o direito de recusar contribuir com um projeto da maioria – porque a liberdade individual é em si própria o bem público mais valioso.
3. O argumento do mercado eficiente
Não é certeza que a legalização provoque um aumento do consumo e dos problemas relacionados a drogas. Mas digamos que sim, que o número de viciados se multiplique depois de uma legalização completa. Isso criaria uma enorme oportunidade de mercado. De um lado, empreendedores concorreriam entre si para produzir produtos com menor teor (foi o que aconteceu depois da liberação do álcool, nos Estados Unidos). Do outro, médicos, bioquímicos e farmacêuticos investiriam bilhões em pesquisa para ganhar dinheiro curando viciados. Já há diversas iniciativas assim. Por exemplo, o médico brasileiro André Waismann, radicado em Israel, descobriu um método de menos de uma semana para reduzir o vício em opiáceos (heroína e morfina). O combate ao vício de cigarros já está estabelecido, à base de antidepressivos e adesivos de nicotina. Num mundo onde o consumo de drogas é livre, haveria muito mais dinheiro para inovações como essa. Em pouco tempo, resolveríamos a dependência como se ela fosse uma gastrite – comprando um remédio de R$ 8,90 na farmácia.
4. O argumento elitista
Proibir as drogas é nivelar por baixo – restringir a liberdade dos bravos e fortes, que saberiam se controlar e ter uma relação saudável com as substâncias alucinógenas, em nome dos impotentes que se tornariam viciados. Uma sociedade pode ser caridosa com os fracos, mas não deve se guiar por eles. Proibir as drogas em nome de potenciais viciados é cultuar a mediocridade. O elitismo deixa a sociedade mais perigosa, é verdade – e também muito mais interessante.
@lnarloch

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

JOAQUIM LEVY VAI DAR O FORA - E AGORA DILMA? - RAFAEL BRASIL




Estão noticiando especulações sobre a saída de Joaquim Levy do comando da economia. Ele sozinho não pode fazer o ajuste fiscal, simplesmente porque já nem existe governo. E sem o ajuste, as coisas pioram, e muito. Como sabemos tudo pode piorar, sobretudo quando falamos do Brasil.
Além do ajuste, o país precisa de uma agenda. Não só de ajuste fiscal, mas de uma ampla reforma do estado e das instituições democráticas. 
Os políticos, todos com medo da lava jato, não sabem o que fazer. A oposição não faz oposição, e Lula ainda reclama deste "barulho". Na verdade todos estão é com medo das ruas, e não sabem como responder aos anseios do povo.
Pode haver uma saída através de um acordão. Porém, enquanto o tempo passa, fica mais difícil. Então partiremos para o imponderável, o que até pode ser bom com a pressão vindo do povo, que não aguenta mais sustentar o estamento burocrático sustentado pelos políticos. 
Se não forem feitas reformas, sobretudo as liberais, o país não anda. E infelizmente não temos lideranças neste campo, mas as ruas podem catapultar uma, ou mesmo várias.
Gente nova, com ideologias que preguem os ideais do liberalismo. Econômico e político. E que a sociedade passe a controlar o estado. É difícil, mas quem disse que as mudanças mais substanciais são fáceis? Vamos manter as esperanças,  bater panelas e sair pelas ruas pacificamente, correndo atrás do boneco "Pixuleco". Sem essa turma, o Brasil pode ter jeito.

Gilmar Mendes ridiculariza janot, que quis engavetar denúncias contra Dilma - Rafael Brasil




Janot, arquivou o pedido de investigação das roubalheiras petistas, no caso de uma gráfica fantasma que movimentou dinheiro do petrolão a mando da máquina corruptora do partido, que infestou completamente todos os órgãos do estado.
 Pixulecos na ordem de cerca de 26 milhões. Mixaria para os padrões petistas, mas a roubalheira foi tão grosseira, que deixaram marcas em todo canto. A tal gráfica não existe. Nem a fachada. Uma pobre senhora serviu de laranja, e, como muitos, nestes casos escabrosos de lavagem de dinheiro, não sabia de nada. Até pela natural ignorância, por se tratar de uma pessoa muito humilde.
Gilmar Mendes e outros ministros do TSE vão prosseguir alegremente a investigação e já pediram ação da polícia federal, que aliás está se tornando o xodó dos brasileiros, juntamente com Sérgio Moro. 
E isto é ótimo porque incentiva a outros membros do estado, que ainda não foram aparelhados pelo partido a defender o país e suas instituições. Que estão em perigo diante da avassaladora corrupção esquerdista causando uma verdadeira repulsa de toda a sociedade. Bem feito. 
Por trás de tudo isso tem , claro, a questão política. A ninguém interessa o esfacelamento do estado brasileiro e de suas frágeis instituições por causa de um verdadeiro exército de bandidos. É isso mesmo. O PT quis institucionalizar a bandidagem, como se isso fosse possível. E bandidos nunca estiveram realmente imbuídos de quaisquer espírito republicano. 
E estes milhares de bandidos esquerdistas ainda seguem o velho manual trotskista de que pela revolução vale tudo. Só que o velho comunista russo, ao que parece, não roubou, nem roubava para si. Nem nunca quis se transformar num burguês, encantado pelos valores consumistas. 
Estes cabras safados luxam com o dinheiro do povo, desde quando sindicalistas. Na verdade a ideologia só serve para justificar as safadezas nunca antes imaginadas. 
Mas hoje, dentre outras coisas tem a internet. E o povo não quer remendos nem acordos de cúpula. Querem reafirmar os verdadeiros espíritos republicanos. Só um canalha achincalha as maiores manifestações da história nacional, de forma ordeira e pacífica, nacionalista, no que pode ter o nacionalismo de bom no sentido de uma união do povo. Que manda recados bem explícitos aos políticos de todas as matrizes. Ou mudamos o estado e a política, ou afundaremos na mais pura obscuridade.
Os políticos estão nervosos, porque acostumados a velhas práticas, nefastas desde os primórdios da república, não querem mudar. É àquela história da chamada revolução de 30, se não me engano proferida por Juarez Távora: Façamos a revolução antes que o povo a faça". Só que agora, enquanto passa o tempo e a crise econômica se avoluma o povo pode e deve atropelar os conchavos. O povo cansou. Do Oiapoque ao Chuí. Antes tarde do que nunca. Se fosse político, botaria logo minhas barbas de molho