domingo, 30 de agosto de 2015

DIREITA VOLVER - Rafael Brasil


O Brasil precisa urgentemente se endireitar. Literalmente. Dar uma guinada à direita. E é preciso ter orgulho de ser direitista. A demonização da direita tem pelo menos quatro décadas de trabalho intenso pelos mais diversos agentes políticos e ideológicos esquerdistas, sobretudo nas instituições educacionais do estado. Alguns transformados em meros agentes ideológicos esquerdistas.
A direita a que me refiro é conservadora e liberal. Temos que conservar o que é bom, como no caso da família, e liberar o possível, o povo das garras do estado mastodôntico, prisioneiro do terrível estamento burocrático. Em poucas palavras, menos estado e mais cidadão. Menos burocracia e mais incentivo ao trabalho e ao empreendedorismo. Mais abertura econômica, e agressividade no encaminhamento de acordos internacionais com países que realmente contam, liderados pelos Estados Unidos e a aliança ocidental. E lutar pela real abertura de mercados nas américas.
Muitos dizem que o Brasil sempre foi governado no século XX pela direita. Decerto, mas sempre esteve longe de ser uma direita liberal  sobretudo nos aspectos econômicos. Desde o getulismo que temos uma crescente preponderância do estado sobre a sociedade. Nossa direita sempre foi  pelo menos no século XX, de cunho nacionalista. A centralização varguista foi confrontada , mesmo que de forma maio caótica, com a revolta paulista de 1932, esmagada pelo exército, que  era quem de fato dava às cartas na política brasileira desde o golpe republicano. 
Na monarquia, os civis controlavam o exército. Depois da Guerra do Paraguai, o exército ganhou musculatura, com uma influência decisiva do positivismo republicano. Só que nosso republicanismo sempre foi autoritário. E o exército adotaria o positivismo até a ditadura militar, nos tenebrosos tempos da guerra fria.
Os militares que deram o golpe de 64 eram essencialmente positivistas. Castelo Branco, o mais cerebral, deu um sopro de liberalismo econômico, e dizem inúmeros analistas, que queria entregar o poder aos civis. Veio Costa e Silva com os duros do regime, mais fortalecidos pela esquerda autoritária e terrorista. Depois o Ato Institucional número 5 deu um golpe duro nos democratas, endurecendo o regime. Médici colheria os frutos do boom da economia internacional, investindo massivamente na infraestrutura, fazendo o país crescer até a taxas de 11% ao ano. Era os tempos do chamado eufemisticamente pelos militares “milagre econômico”.
Com Geisel, foi reforçado o nacionalismo econômico, com uma verdadeira ampliação das empresas estatais. Nem Brizola faria tanto. A respeito o tal modelo dilmista guarda certas características dos tempos de Geisel. Ampla ampliação da participação do estado na economia, e favorecimento de determinados grupos econômicos privados pelo estado. A crise do petróleo de 1973 acabou a farra desenvolvimentista. Em poucas palavras, cadê o liberalismo?
Só Fernando Henrique, um esquerdista moderado deu uma pequena abertura na economia, com algumas poucas privatizações e acenos para uma reforma do estado. Com a estabilização da moeda com medidas consideradas conservadoras, o Brasil se mexeu. Lula no primeiro mandato, ainda manteria os chamados fundamentos macroeconômicos, mas com a popularidade, pensou que sabia das coisas. Com Dilma a esquerda assumiu a economia de vez. Tai o resultado.
Da crise deve sair novas lideranças no campo da direita liberal. Porém é preciso tempo, pois o aparelhamento do estado pelas esquerdas é antigo. Remonta os tempos do regime militar o aparelhamento não só do estado, mas da imprensa e dos meios de comunicação. Ademais, em muitos momentos a ditadura não foi tão dura assim.
 Tive alguns parentes comunistas que trabalharam alegremente em empresas estatais nos tempos dos milicos. Nenhum foi incomodado, pois os nacionalismos convergiam, pelo menos em alguns aspectos econômicos. A direita positivista e nacionalista e a esquerda, nacionalista porque auto intitulada de anti-imperialista, no caso contra os Estados Unidos, claro, além de outras baboseiras.
O renascimento desta nova direita revela um Brasil menos dependente do estado. Mais indivíduo menos estado. Que o estado seja amplamente reformado e controlado pela sociedade. Temos que estimular esta virada que significaria a verdadeira revolução para o povo brasileiro. Que ainda crê que o estado tudo pode e deve resolver. E que toda a juventude sonha em ser barnabé. Uma lástima!



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Imagens chocantes denunciam tráfico de órgãos de bebês humanos nos EUA


​Por trás do tráfico de tecidos fetais mantido pela maior organização abortista dos Estados Unidos, esconde-se um tema ainda mais espinhoso: a banalização da própria vida humana.
Nas últimas semanas, a Planned Parenthood Federation of America (PPFA), a maior provedora de abortos dos Estados Unidos, foi alvo de uma denúncia, realizada pela associação pró-vida Center for Medical Progress (CMP), segundo a qual as suas clínicas estariam se beneficiando economicamente da venda de órgãos e tecidos de bebês abortados – a qual é punida como crime federal, segundo a lei americana.
Até o momento, cinco vídeos foram divulgados. Eles foram filmados por investigadores do CMP, que se disfarçaram de integrantes de uma companhia de biologia humana. Durante as conversas com altos funcionários da Planned Parenthood – às quais se seguiram incursões no interior das próprias clínicas da organização –, há cenas e declarações realmente assustadoras, que fariam corar os abortistas mais entusiastas (não fossem tão grandes a sua deformação moral e obstinação no erro).

"Leis podem ser interpretadas"

No primeiro vídeo, publicado no dia 14 de julho e sobre o qual já se falou aqui, a diretora sênior da PPFA, Dra. Deborah Nucatola, admite tranquilamente – enquanto degusta um vinho e come uma salada – que os médicos da instituição adaptam o procedimento de aborto, a fim de assegurar que os órgãos requeridos pelas indústrias de "experimentação fetal" não sejam destruídos. "Eu não vou destruir essa parte. Vou basicamente quebrar embaixo, em cima e ver se consigo pegar tudo intacto", eles dizem.
Nucatola também revela como Planned Parenthood faz para burlar a lei norte-americana que proíbe o aborto realizado "por nascimento parcial". Em um procedimento desse gênero, assim como nos métodos mais usados de dilatação e evacuação, o colo do útero da mulher é dilatado com pequenas lâminas que expandem gradualmente. Então, ela é mandada para casa. A morte e retirada do feto, propriamente ditos, são feitos um dia ou dois depois da introdução das lâminas, quando elas tiveram tempo suficiente para expandir.
Esse método de aborto foi proibido nos Estados Unidos por meio do Partial-Birth Abortion Ban Act, de 2003, assinado pelo então presidente George W. Bush. Para os aborteiros da PPFA, no entanto, "a proibição do aborto parcial é uma lei e leis podem ser interpretadas", revela Nucatola. "Então, se eu digo que no primeiro dia não tenho a intenção de fazer isso, o que acontece no fim não importa."

"Eu quero uma Lamborghini"

Uma semana depois, no dia 21 de julho, o CMP divulgou mais um vídeo. A protagonista da vez foi a presidente do conselho de diretores da Planned Parenthood, Dra. Mary Gatter. Perguntada pelos atores "quanto ela esperaria por um tecido (fetal) intacto", ela rebate: " Bem, por que não começa você me dizendo o quanto está acostumado a pagar?"
Embora ela reitere várias vezes que "não estamos nisso pelo dinheiro" e que "o dinheiro não é o importante", o diálogo se transforma em um verdadeira negociação. O acordo evolui de 75 para 100 dólares por amostra, mas, ao fim do almoço, Gatter sugere que o preço não é suficiente. "Deixe-me apenas saber quanto outros estão ganhando, e se estiver na faixa, então está bem, mas se ainda estiver baixo, então podemos subir o valor", ela diz. "Eu quero uma Lamborghini."
No dia 28 de julho, foi lançado o primeiro vídeo de um documentário chamado Human Capital, com a participação especial da flebotomista Holly O'Donnell. Essa jovem foi contratada pela companhia de biotecnologia Stem Express, ligada ao tráfico de órgãos e tecidos mantido pela PPFA. "Eu pensava que iria apenas extrair sangue, não retirar tecido de fetos abortados", ela conta.
Em seu primeiro dia de trabalho em uma clínica da Planned Parenthood, ela entrou em choque quando lhe pediram que dissecasse um feto recém-abortado. Por seis meses, o seu trabalho era identificar mulheres grávidas que preenchessem as condições dos pedidos feitos pela empresa de tecidos. Depois do procedimento, ela coletava o material. "Por qualquer coisa que adquiríssemos, eles obtinham uma certa porcentagem", ela afirma. "A enfermeira principal estava sempre confirmando se tínhamos pego nossas amostras. Ninguém além dela se importava, porque ela sabia que Planned Parenthood estava faturando com isso."

"É outro menino!"

O quarto vídeo da série foi publicado no último dia 30 e é "estrelado" pela diretora médica da clínica de Rocky Mountains, Dra. Savita Ginde. Em uma das declarações mais chocantes de toda a investigação, ela deixa subentendido que a sua clínica também coleta tecidos de bebês nascidos vivos. "Se algumas (mulheres) dão à luz antes que a gente consiga examiná-las para um procedimento – ela diz –, então eles (os bebês) saem intactos".
Dentro do laboratório de uma clínica, enquanto alguns funcionários usam um prato para separar pedaços do corpo de um feto, Ginde diz aos falsos compradores que preferiria receber o pagamento pela parte do corpo coletada, ao invés de uma taxa fixa padrão para todo o material."Eu acho que um negócio por peça funciona um pouco melhor, porque assim podemos ver o quanto podemos ganhar com isso", ela afirma.
Ao fim do vídeo, uma voz no fundo revela o sexo da criança que acabou de ser assassinada: " It's another boy! – É outro menino!".

"Tudo não passa de uma questão de alinhar os itens"

No mais novo vídeo, divulgado esta semana pelo CMP, Melissa Farrell, diretora de pesquisa da filial da PPFA em Gulf Coast, admite que os aborteiros algumas vezes conseguem corpos "intactos" de bebês para coleta de órgãos e experimentação científica. Para tanto, eles adaptam o procedimento de aborto, a fim de atender aos pedidos das companhias de biologia. "Alguns dos nossos médicos", ela conta, "fazem isso de modo a conseguir as melhores amostras, então, eu sei que isso pode ser feito."
Farrell diz aos falsos compradores que eles poderiam receber as partes que quisessem, contanto que a companhia pagasse mais por uma melhor qualidade das amostras e pelo esforço extra dos aborteiros. "Se nós alterarmos nosso processo – e nós somos capazes de obter cadáveres fetais intactos –, podemos incluir isso no orçamento" para cobrir "as dissecações" e "dividir as amostras em várias remessas", ela diz. "Tudo não passa de uma questão de alinhar os itens."
Os últimos minutos do vídeo mostram imagens exclusivas dos investigadores dentro de um laboratório da PPFA, vasculhando as partes de um bebê de 20 semanas. No prato, é possível ver mãozinhas e pezinhos claramente desenvolvidos, enquanto o investigador levanta um pequeno pulmão com uma pinça. "Às vezes eles saem realmente intactos", diz uma aborteira aos falsos compradores.
Aparentemente, há ainda outros vídeos para serem publicados, mas esses são suficientes para mostrar a indústria de morte por trás da Planned Parenthood. "Qualquer um que assista a esses vídeos sabe que a organização está envolvida em práticas bárbaras e abusos de direitos humanos que têm que acabar", diz David Daleiden, o homem por trás das câmeras da CMP. "Não há nenhum motivo para que uma organização que se serve de métodos ilegais de aborto para vender partes de bebês e comete esse tipo de atrocidades contra a humanidade ainda receba mais de 500 milhões de dólares todos os anos dos contribuintes americanos."
A associação Center for Medical Progress, bem como várias outras organizações pró-vida dos Estados Unidos, estão usando os vídeos em questão para pedir a retirada de fundos da PPFA. O governo Obama é parceiro da empresa e já apareceu publicamente defendendo os serviços prestados por ela. Se fica comprovado que a organização está lucrando com o tráfico de órgãos e tecidos humanos – prática que é proibida pela legislação penal norte-americana –, é mais fácil pedir o fim do seu financiamento.

O que está em jogo

Embora o debate nos EUA pareça concentrar-se em uma questão meramente técnica – se a Planned Parenthood está ou não lucrando com o comércio de fetos abortados –, o que está em jogo é uma realidade muito mais séria, que diz respeito à própria dignidade da vida humana.
Os homens do século XXI já não veem mais a pessoa humana como um ente sagrado. Habituaram-se a tratar alguns indivíduos – nomeadamente, os embriões e os não-nascidos – como "cidadãos de segunda categoria". É isso o que está por trás do aborto e do tráfico de cadáveres humanos mantido pela PPFA. Se o que eles fazem com os tecidos e os órgãos de um feto fosse feito com um ser humano adulto, brutalmente assassinado e manipulado para satisfazer os desejos de um comércio ilegal, a sociedade certamente se escandalizaria. (Talvez não tanto quanto se comoveu com o caso do leão Cecil, no Zimbábue, mas isso é tema para outro artigo.) Por que, então, não reage à manipulação de embriões humanos e à venda de partes de seus cadáveres? Qual a diferença essencial entre um ser humano não-nascido e um adulto?
A resposta científica é: nenhuma. No juízo do reconhecido geneticista Dr. Jérôme Lejeune"se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia se tornar um, pois nada é acrescentado a ele".
A resposta moderna, no entanto, reproduz um argumento perverso, argumento que levou milhões às câmaras de gás e aos gulags soviéticos no século passado. É o discurso de que algumas pessoas merecem viver mais do que outras. Se, antes, a eugenia discriminava por origem étnica ou condição social, agora segrega os indivíduos por sua idade: "se nasceu, vive; se não nasceu, pode matar". Essencialmente, porém, os crimes são os mesmos: genocídio em massa, abuso e descarte de seres humanos, desprezo pela vida dos mais frágeis.
Contra uma civilização que suprime diretamente e sem nenhum remorso a vida de seus membros indefesos, é inútil lembrar que "os cadáveres de embriões ou fetos humanos, voluntariamente abortados ou não, devem ser respeitados como os restos mortais dos outros seres humanos" [1]. Quem não entende por que jamais se pode provocar diretamente a morte de um inocente [2] – nem para alegadamente salvar a própria vida, quanto menos para consolidar um pretenso "progresso científico" –, tampouco entenderá por que não se pode manipular arbitrariamente o coração, as vísceras e os membros de um corpo humano.
Talvez algumas pessoas não percebam a gravidade dos vídeos exibidos acima, e a alguns cheguem a soar "alarmistas" as críticas dos pró-vida à Planned Parenthood. Isso é o sinal de que, nessa matéria, estamos muito perto do fundo do poço – se é que ele tem fundo.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

domingo, 2 de agosto de 2015

Missão Rosetta: cometa é uma ‘sopa orgânica congelada’


Sete estudos publicados nesta quinta-feira (30) na revista 'Science' fazem o retrato mais preciso do cometa onde pousou o robô Philae, levado pela sonda Rosetta

Por: Rita Loiola - Atualizado em 

Uma série de estudos publicados nesta quinta-feira (30) na revista Science fez o retrato mais preciso até o momento do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde pousou o robô Philae, entregue pela sonda Rosetta, em novembro do ano passado.
Os cientistas descrevem em sete artigos os detalhes do pouso (Philae inesperadamente 'quicou' duas vezes antes de se ancorar no cometa), aspectos do interior e da superfície do cometa e, o mais revelador, sua composição. Na definição dos pesquisadores envolvidos nos estudos, o cometa parece uma 'sopa orgânica congelada', com moléculas que podem ser consideradas precursoras da vida na Terra. Um planeta com condições favoráveis à vida que recebesse o cometa poderia provocar a multiplicação desses compostos que, no futuro, talvez gerassem algum processo vital.
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Compostos orgânicos - Feito pelos restos de um sistema solar de 4,5 bilhões de anos, o 67P é composto em sua maior parte de gelo (são cinco vezes mais gelo que rochas), tem uma superfície granulada e fofa que recobre um interior duro. Parece uma esponja, muito porosa, com 75% a 85% do volume total feito de espaços vazios.
Todo esse corpo é rico em moléculas orgânicas, mais variadas que o esperado. Os instrumentos Cosac (Cometary Sampling and Composition) e Ptolemy, responsáveis por colher e analisar amostras da superfície, encontraram dezesseis compostos orgânicos. Desses, quatro (metil-isocianato, acetona, propionaldeído e acetamido) jamais tinham sido identificados em um cometa. Ele seria assim uma "sopa primordial congelada", nas palavras do astrônomo Ian Wright, responsável pelo instrumento Ptolemy, o que significa, em outras palavras, uma "sopa orgânica congelada".
De acordo com os cientistas, algumas dessas moléculas são consideradas como possíveis de dar origem à vida, pois intervêm na formação de aminoácidos essenciais e de bases nucleicas.
Segundo algumas teorias, os cometas podem ter sido os responsáveis por trazer a água ou até mesmo vida à Terra. Um dos principais objetivos da missão Rosetta era verificar a composição do gelo que forma o 67P, pra ver se corresponde à composição de isótopos da água da Terra (veja outros detalhes em reportagem a ser publicada neste fim de semana no site de VEJA). Um estudo publicado em dezembro do ano passado também na Science mostrou que a água do cometa é diferente da existente em nosso planeta.
Contudo, os cometas são um objeto de estudo importante por serem considerados "restos" da formação do Sistema Solar que continuam vagando pelo Universo. A composição química desses corpos celestes proporciona informações cruciais sobre a matéria presente nos primeiros instantes de nossa galáxia, cujo estudo tem grande importância do ponto de vista geológico, pois apresenta algumas das chaves para se entender como aconteceu sua formação.
"Dizer que a água do 67P é diferente da existente na Terra não elimina a teoria de que os cometas poderiam ter trazido água e/ou vida para nosso planeta. Ele é apenas um dos cometas vagando pelo Universo e a presença das moléculas orgânicas é uma pista importante", diz Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Afinal, os cometas se formaram nos confins do Sistema Solar, onde a temperatura é muito baixa e eles podem manter em sua composição materiais como metano ou amônia."
Aspectos do cometa - Até a 'quicada' de Philae foi importante para os cientistas, que conseguiram analisar mais que uma região do cometa. De acordo com os estudos, depois de pousar na região designada para a aterrissagem, que tem uma camada de aproximadamente 25 centímetros, macia e arenosa, o módulo foi parar sobre uma área distante, de consistência rochosa, à beira de uma cratera e em um terreno desnivelado.
Há evidências de erosão na superfície, semelhante à causada pelos ventos na Terra. As medições dos sensores sugerem que a cabeça do cometa tem uma composição bastante homogênea e seu interior é uniforme.
Os cientistas ainda não analisaram todos os dados enviados pela missão, que foi prolongada até setembro de 2016. Os cientistas discutem a possível aterrissagem da nave Rosetta no mesmo ponto onde está o robô Philae, para, talvez, aproveitar mais dados. A sonda estava silenciosa desde o fim do ano passado e, em junho, despertou. No entanto, há algumas semanas os cientistas não conseguem estabelecer conexão com o módulo, levantando suspeitas de que ela pode ter mudado de posição novamente.

Apesar das declarações desastradas, Trump segue em alta


Suspeita de que o magnata cairia nas pesquisas depois de falas contra o senador John McCain não se concretizaram

 - Atualizado em 
Donald Trump, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos
Donald Trump, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos(Dominick Reuter/Reuters)
O pré-candidado republicano às eleições dos Estados Unidos, Donald Trump, apareceu novamente à frente na intenção de voto entre os republicanos. Na pesquisa do jornal The Wall Street Journal e da rede de televisão NBC, o magnata aparece com 19%.
Em segundo lugar aparece o governador de Wisconsin, Scott Walker. Em terceiro, Jeb Bush.
Os resultados mostram que as falas controvertidas de Trump não tem afetado seu desempenho. Essa última coleta de opiniões foi realizada depois que Trump disse que o senador John McCain não era um herói de guerra, porque ele teria sido capturado pelos vietnamitas. McCain, que era piloto, foi capturado, preso e torturado durante cinco anos na Guerra do Vietnã.
Os apoiadores de Trump são principalmente brancos de classes baixas e pouca escolaridade. Em geral, estão insatisfeitos com os políticos e acreditam que Trump, ao dizer o que pensa, é mais autêntico que os demais.
(Da redação)

Polícia norueguesa só disparou duas balas em 2014, e ninguém morreu - VEJA.COM


Em um período de 12 anos, somente duas pessoas morreram em tiroteios policiais na Noruega, um país que é exemplo de segurança e estabilidade

 - Atualizado em 
Policiais na cidade de Bergen, na Noruega
Policiais na cidade de Bergen, na Noruega(Stock/Getty Images)
A polícia da Noruega disparou suas armas somente duas vezes no último ano - e ninguém ficou ferido - apontaram novas estatísticas divulgadas pelo jornal britânico The Independent, que revela o baixíssimo uso de armas no país. Em 2014, os oficias noruegueses sacaram suas armas somente 42 vezes, número mais baixo desde 2002. Somente duas pessoas foram mortas em tiroteios policiais nesse mesmo período de 12 anos.
A maior parte dos policiais na Noruega, assim como em países como Grã-Bretanha, Irlanda e Islândia, fazem suas patrulhas desarmados e carregam suas armas somente em circunstâncias especiais. Na Grã-Bretanha, somente uma pessoa foi atingida por policiais em 2014. A Islândia, outro exemplo de estabilidade mundial - foi considerado o país mais seguro do mundo pelo Índice Global da Paz 2015, elaborado pelo Instituto para Economia e Paz - teve sua primeira vítima morta em uma operação policial armada no final de 2013, em um subúrbio de Reykjavik, capital do país.
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Já nos Estados Unidos, onde os oficiais andam armados a todo o tempo, 547 pessoas foram mortas só durante o primeiro semestre de 2015, 503 com tiros de armas de fogo. Nos primeiros 24 dias desse ano, a polícia americana matou 59 pessoas, número maior do que o registrado na Inglaterra e País de Gales nos últimos 24 anos, que é de 55 vítimas. Mesmo que as populações totais desses países sejam bastante distantes, os cidadãos americanos ainda estão 100 vezes mais sujeitos a serem atingidos por tiros de armas policiais do que os britânicos.
O Brasil também sofre atualmente com muitos problemas de violência policial. Segundo os dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1.890 pessoas foram mortos por policiais brasileiros em 2012. No mês de junho, o governo dos EUA divulgou seu relatório anual sobre a situação global dos direitos humanos e no capítulo referente ao país criticou o uso excessivo da força policial e as condições carcerárias nacionais. Em outro documento, elaborado pela organização Human Rights Watch, fica evidente a preocupação com a tortura, maus-tratos, execuções extrajudiciais e outras práticas policiais. A organização aponta também que as autoridades têm feito esforços para conter a violência da polícia, mas que os resultados dessas ações ainda são bastante pequenos.
(Da redação)